
Diários de Migrantes
financiado pelo FSE
e pela CMLisboa
Projecto
“Diários de migrantes” tem como objectivos principais a promoção do diálogo intercultural e da informação sobre percursos migratórios dentro dos diferentes territórios; a quebra de preconceitos; e a integração cultural e social de comunidades migrantes no espaço público lisboeta.
É um projecto com a duração de dois anos e meio a ser desenvolvido no âmbito do POR Lisboa 2020, financiado pelo Fundo Social Europeu e pela Câmara Municipal de Lisboa em colaboração com a Rede DLBC Lisboa – Associação para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária em Lisboa. Tem como objectivo central a recolha de memórias autobiográficas de pessoas com percursos migratórios e de vida, através da construção de pelo menos 60 diários pessoais em diferentes formatos (papel, áudio, vídeo, etc.). Pretende-se ter a participação de diferentes comunidades e nacionalidades, contemplar várias faixas etárias, e dar um enfoque especial à participação de mulheres. Partindo dessa recolha serão realizados um documentário sobre o projecto, uma instalação/exposição fotográfica, diversos encontros públicos de debate, e a publicação de algumas das histórias recolhidas.
Parceiros: Junta de Freguesia de Arroios, Junta de Freguesia da Misericórdia, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, ACM, Associação Intercultura, Associação Ishartes, PAR – Plataforma de apoio aos refugiados, Associação Ucranianos em Portugal, Associação Venexos, EAPN.
Não queremos deixar de agradecer: Associação Renovar a Mouraria, Largo Residências, Associação Andorinha e Casa do Brasil.
Diaristas
Os diários são criados por migrantes e refugiados oriundos de diferentes países que residam ou trabalhem no bairro da Mouraria, no bairro de S. Paulo e nos Anjos (freguesias de Santa Maria Maior, Misericórdia e Arroios respectivamente) entre julho de 2021 e abril de 2022, podendo estes territórios englobar excepcionalmente outros bairros BIP ZIP (Bairros de Intervenção Prioritária).
Nos próximos meses, nesta secção iremos partilhar a evolução do trabalho dos diaristas. Os diários estão a ser elaborados nas línguas de origem e serão posteriormente traduzidos para português e, sempre que possível, para inglês.
Diários na Cidade
Partindo dos sessenta diários recolhidos, serão realizadas uma exposição fotográfica itinerante pelas três freguesias e uma série de encontros públicos de partilha dos testemunhos com a população.
A fase final do projecto prevê a selecção de algumas das histórias para posterior publicação em livro.
Mediação Cultural
A fase de produção dos diários é acompanhada durante um mínimo de seis meses (com encontros pontuais) por dez mediadores culturais, oriundos das diferentes comunidades de migrantes, que fazem a ponte entre as associações e os possíveis diaristas.
Mediadores:
Paulo Jorge António Marques | Portugal | julho – a decorrer
Lídia Mello | Brasil | julho – a decorrer
Marzie Damin | Brasil | julho – a decorrer
Vera Rocha | São Tomé e Principe | julho – a decorrer
Camille Bourdeau | França | julho – a decorrer
Sabitri Shrestha | Nepal | julho – a decorrer
Larib Mujahid | Pakistão | julho – a decorrer
Giulia Maggiora | Itália | dezembro – a decorrer
Bertille Paquet | França | julho – setembro
Yanik Landu Matondo | Congo | julho – agosto
Magda Burity da Silva | Portugal | julho – agosto